Sempre ouvimos dizer que “comer um pouco de tudo só faz bem à saúde”, mas esta afirmação é facilmente refutável. Existem alturas em que não nos sentimos tão bem dispostos, em que o nosso corpo está inchado e não conseguimos desvendar o porquê. Começamos logo a elaborar os piores cenários possíveis e imaginários, quando na realidade a resposta pode ser bem mais simples do que aquilo que se pensa, intolerância. É possível que uma pessoa seja intolerante aos mais variados tipos de alimentos, mas neste caso vamos dar atenção à lactose.

De uma forma resumida esta intolerância consiste na incapacidade que os adultos têm em digerir a lactose, um açúcar presente no leite e seus derivados. O nosso organismo produz uma enzima intitulada de lactase, que tem como função dividir os componentes mais simples da lactose permitindo a sua absorção para a corrente sanguínea. Contudo, quando a sua produção não é suficiente o nosso corpo não tem a capacidade de digerir a lactose provocando desconforto abdominal, vómitos, diarreia, náuseas, flatulência e/ou inchaço abdominal.

Geralmente a intolerância à lactose é adquirida ao longo da vida, com a passagem para a fase adulta e a adaptação genética os indivíduos tendem a diminuir a produção de lactase, ou pode ser apenas um fator temporário proveniente de um infeção ou lesão intestinal. Contudo a ausência de leite na dieta pode levar à carência de algumas vitaminas, nutrientes e proteínas, que vão destabilizar o treino e ganho de massa muscular.

Então, o que se pode fazer para contornar este défice? Bem, primeiro pode começar por apostar em alimentos ricos em cálcio, como as sardinhas, o salmão, brócolos, entre outros, depois pode recorrer à suplementação proteica, que o vai ajudar a manter o nível e intensidade das suas atividades físicas.

ALTERNATIVAS AO LEITE

Para as pessoas em geral, e para os atletas em particular a eliminação do leite da dieta alimentar implica excluir também as proteínas whey e caseína. Sendo que estes tipos de proteínas são dois dos suplementos mais utilizados por atletas de competição, a sua restrição pode ser um grande problema para o seu desenvolvimento muscular. No entanto não é preciso entrar já em pânico, pois existem outras alternativas, também elas excelentes fontes de proteínas.

Proteína de ovo: Apresentando a mesma qualidade da whey e com um aminograma altamente anabólico, a proteína ou albumina do ovo não contém lactose e é um suplemento bastante utilizado na dieta dos culturistas.

Proteína de carne: Este tipo de suplementos é bastante famoso e utilizado por atletas de alta intensidade, pois, para além de conter aminograma imensamente anabólico, também apresenta um elevado teor de creatina. A proteína de carne também não possui lactose, o que torna este produto irresistível para quem quer manter ou aumentar o tecido muscular magro.

Proteína de vegetal: Para aqueles que são vegetarianos, e que não podem consumir leite e derivados o ideal mesmo é optar por um suplemento de origem vegetal. Combinando na sua composição diferentes proteínas vegetais, estes suplementos apresentam um aminograma bastante complexo, igualando-se a outras fontes de proteína.

Mesmo quem não segue uma vida saudável, ou só agora começou a dar os primeiros passos, certamente que já ouviu falar no rei dos suplementos alimentares, falamos portanto da whey protein. A whey é conhecida por ser uma proteína de alto valor biológico, extraída durante o processo de transformação do leite em queijo. Mas atenção, que as suas características não ficam restringidas apenas a isto. É também conhecida, como sendo uma proteína extremamente completa, que possui 9 aminoácidos fundamentais para o organismo e, como complemento apresenta ainda altos níveis de substâncias essenciais para a construção do tecido muscular (BCAA e Glutamina).

Nunca é de mais salientar, que antes de se iniciar o consumo de qualquer suplemento deve-se procurar aconselhamento médico. Apesar disso, podemos elucidá-los sobre os 3 tipos existentes de whey protein: concentrada, isolada e hidrolisada.

Constituída por um baixo índice de gorduras e de hidratos de carbono, a whey protein concentrada – a mais utilizada no mercado – apresenta um valor que vai dos 70 aos 80% de proteína, ajudando o nosso organismo a funcionar em toda a sua plenitude. Já no caso da whey protein isolada o índice de proteína sobe ligeiramente, atingindo pelo menos os 90%. Contudo, esta é bastante mais cara do que a primeira e os efeitos são bastante similares entre elas. Em terceiro lugar temos a whey protein hidrolisada, que se apresenta como uma proteína de fácil digestão e, como é “pré-digerida” tem uma absorção muito rápida por parte do organismo. Embora os 3 tipos de proteína sejam aliciantes é importante escolher com ponderação, considerar o tipo de organismo, os objetivos que se pretendem atingir e consumir dosagens equilibradas.

Quanto à forma de como se deve consumir este suplemento não existe uma regra universal, o seu corpo é que vai ditar as regras. Se, por exemplo o seu objetivo é perder peso pode optar por substituir o pequeno-almoço por whey protein, mas caso pretenda aumentar a massa muscular deve complementar, e não substituir, a primeira refeição do dia com a whey.

Quando complementada com uma alimentação saudável e com treinos regulares, a whey protein é o seu aliado mais perseverante, seja para aumentar a massa muscular, seja para perder gordura.

Benefícios:

– Aumenta a massa muscular: Após as atividades físicas o tecido muscular está mais propenso à receção de nutrientes. Como a whey protein tem uma absorção muito rápida, torna-se assim na aliada perfeita para aumentar a massa muscular magra.

– Melhora o sistema imunológico: Como tem uma ação antioxidante, este suplemento não só é excelente para fortalecer o sistema imunológico, como também promove uma recuperação mais rápida e eficaz do tecido muscular após os exercícios de hipertrofia.

– Auxilia na perda de peso: A whey protein não é apenas aconselhada para quem quer aumentar a massa muscular. Uma vez que este suplemento ajuda a controlar os níveis de insulina no sangue é possível observar-se uma sensação de saciedade muito mais duradoura, sendo por isso um precioso complemento para aqueles que ambicionam perder gordura.

Hoje em dia quando se fala em ter uma alimentação saudável é impossível não se falar do gengibre. Conhecido por ser uma planta medicinal, o gengibre tem vindo a ganhar a cada dia que passa um espaço cativo nas cozinhas de todo o mundo. A sua forma peculiar aliada ao seu sabor apimentado fazem as delícias do nosso paladar.

A sua versatilidade observa-se através da imensidão de pratos em que é aplicado, como por exemplo nos mais variados sumos naturais, no tempero de carnes e em bolos e bolachas de fazer qualquer um perder comer e chorar por mais. Mas desengane-se se pensa que o gengibre apenas faz as delícias da nossa gulosice. Este tem uma importância muito maior na nossa vida do que se pensa, sendo recorrente a sua utilização para perder peso; para combater problemas de cariz circulatórios, de estômago e de intestinos; para curar inflamações ou pura e simplesmente ajudar a travar constipações.

Peculiarmente aromático e saboroso, o gengibre não é apenas um regalo para o nosso olfato e paladar. Mais importante do que isso tudo é o facto de ser extremamente benéfico para o nosso organismo, de lutar contra tudo aquilo que nos quer derrubar. Por isso, aventure-se pela cozinha e faça deliciosos pratos com este ingrediente, que nós por cá vamos saltear alguns dos seus maravilhosos benefícios.

Benefícios:

Analgésico natural – Uma das potencialidades que se destaque do gengibre é o poder de atenuar dores mais acentuadas e incomodativas provenientes de doenças como a artrite, artrose, fibromialgia, entre outras.

Antioxidante natural – Os poderosos agentes antioxidantes desta planta têm efeitos potentes nas células do nosso organismo, prevenindo que estas envelheçam precocemente e protegendo o nosso corpo de gripes, constipações e até mesmo cancro.

Auxilia o combate de problemas digestivos – Para aqueles que têm dificuldades de digestão, úlceras estomacais, azia e gases intestinais, o gengibre pode ser um poderosíssimo aliado nesta batalha. As suas propriedades beneficiam não só quem tem problemas do sistema digestivo, como protegem e reconfortam o estômago sempre que se ingere medicamentos fortes e bebidas alcoólicas.

Facilita o período de gravidez – Para aquelas mulheres que já estão grávidas, ou estão a pensar nisso, comece a olhar para o gengibre como o seu melhor amigo durante os primeiros meses. Para além de ser um ingrediente natural e fácil de encontrar em qualquer lugar, esta planta contém substâncias que a vão ajudar a combater as sensações de náuseas e vómitos.

Alivia as gargantas inflamadas – Uma vez que o gengibre tem propriedades anti-inflamatórias, este torna-se o companheiro ideal para aqueles que estão com inflamações na garganta, ou que estão com uma simples rouquidão. Tendo em conta que este ajuda a limpar a garganta, não é à toa que os cantores tomam chá de gengibre.

Ajuda a emagrecer – Para quem está desesperado em perder peso descubra como é que o gengibre o pode ajudar antes de cometer uma dieta maluca. Os componentes que o constituem potenciam o aumento do seu metabolismo, logo vai ajudá-lo a gastar mais calorias durantes as suas atividades diários o que resulta numa maior perda de peso.